sábado, 30 de abril de 2011

Diário do Caminho Português: 4º Dia, 12 de Abril, Lugar do Corgo (Vit. de Piães)/Rubiães (32,9 km)













Após um um frugal pequeno-almoço preparado pelo Jacinto que foi o culminar de um verdadeiro tratamento "vip", pusemos de novo pés ao Caminho, eram 06h40 da manhã. Parei com o António Delfino a 1 km de Ponte de Lima para beber café e comprar pilhas para a máquina fotográfica. Voltámos a parar cerca de 1 hora em Ponte de Lima para descansar, visitar alguns pontos de interesse e para comer bifanas grelhadas no pão regadas com bom vinho verde de tinto (conhecido nesta zona por sangue de boi) servido em malgas de porcelana. O Alexandre comeu salada mista. À saída do restaurante o António Delfino comprou um relógio numa loja de chineses (o que trazia parou de trabalhar...) e o Leonel comprou uma bandeira de Portugal. O trilho que seguiu até Arcozelo foi muito bonito com imensas latadas de videiras. Um pouco antes tínhamos passado pelo albergue de Ponte de Lima, um dos melhores do Caminho Português! Seguiram-se 2 paragens para reposição de liquidos (o calor começava a apertar), primeiro no bar Ribario em Arcozelo com um viveiro de trutas para pesca desportiva e turística, onde aproveitámos também para carimbar a credencial e um pouco mais à frente em Arco imediatamente antes da dura subida da Serra da Labruja. Uma subida com um desnivel acumulado de 320 metros e com uma inclinação considerável, nomeadamente, até à Cruz dos Franceses. A progressão teve quer ser feita com algumas pausas pelo meio. Ao chegarmos ao Alto da Portela/Labruja efectuámos uma pausa um pouco mais prolongada numa fonte de água fresquíssima, qual oásis perdido! Até Rubiães foi sempre a descer, por alguns trilhos e caminhos com muita pedra solta. Chegámos ao albergue de S. Pedro de Rubiães às 17h10. No restaurante Constantino jantámos o que se pode designar por verdadeiras doses industriais de bacalhau, filetes, costeletas e salada. O norte do país tem fama de servir bem e em Rubiães não estiveram pelos ajustes! Inevitavelmente lá mandámos embalar o que sobejou do jantar para o pequeno-almoço da jornada seguinte. O dia de hoje pautou-se por uma travessia particularmente dura, não tanto pela distância percorrida, mas acima de tudo pelo calor e pela subida da Serra da Labruja. O passeio de cerca de 1 km do restaurante até ao albergue ajudou um pouco à digestão do jantar e para fazermos a ante-visão da jornada seguinte.

Fotos: António Delfino

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Diário do Caminho Português: 3º Dia, 11 de Abril, S. Pedro de Rates/Lugar do Corgo (Vitorino de Piães) (35,170 km)




Voltámos ao Caminho bem cedo, eram 06h30 da manhã, ainda era escuro, aqui ou ali, principalmente fora das localidades, foi necessário recorrer ao precioso auxílio dos frontais e das lanternas. Pela frente aguardava-nos uma longa etapa, pelo que arrepiar Caminho era preciso! Às 10h15 da manhã e depois de atravessarmos a ponte do rio Cávado que une Barcelinhos a Barcelos, chegávamos a esta última! Logo depois da ponte efectuámos uma breve paragem para unir todo o grupo e para tirarmos algumas fotos, não só junto ao galo de Barcelos, mas também a alguns monumentos locais. Já próximo da saída da cidade, optámos por uma paragem um pouco mais prolongada para tomar pequeno-almoço num simpático café, onde fomos muito bem atendidos por uma simpática jovem a quem a mãe natureza tinha sido muito generosa! Já bem guarnecidos e, por conseguinte, bem mais animados lá prosseguimos a nossa jornada. Já durante a tarde destaco a passagem pela conhecida “ponte das Tábuas”, sobre um curso de água muita límpida a convidar a banhos, situada um pouco antes de Balugães, povoação onde parámos para descansar e reabastecer de água. Já um pouco antes de Balugães eu tinha ligado para a D. Fernanda (o tal simpático casal que há cerca de 8 anos acolhe peregrinos em sua casa…), para lhe dizer que já estávamos perto ao que a Sra. me disse para virmos à vontade, que ainda andava na distribuição do correio (era carteira…), mas que a sua filha Mariana nos iria receber. De resto a D. Fernanda já estava a contar connosco, eu já tinha entrado em contacto com ela ainda em Nisa. Enquanto repousávamos um pouco em Balugães, passaram alguns peregrinos, incluindo uma peregrina dinamarquesa Joanne, com quem já nos havíamos cruzado e que acabaria por ficar connosco no final da etapa. Passou também de carro um senhor bastante simpático a perguntar se precisávamos de alguma coisa e para estarmos tranquilos que já estávamos perto do Lugar do Corgo! Já mais repousados encetámos a parte final da jornada com forte determinação e pelas 15h40 chegávamos à casa da Fernanda, do Jacinto e de sua filha Mariana, em Lugar do Corgo, freguesia de Vitorino de Piães. Fomos recebidos pela Mariana que foi logo tratando de nos instalar, eu, o Alexandre, o Pimpão, o Delfino, o Rosalino e o Leonel ficámos num anexo em madeira no quintal nas traseiras da casa, muito bem apetrechado com muitas camas e casa de banho, a Joanne como era a única mulher partilhou a casa com os nossos anfitriões. Instalamo-nos, tomámos banho, mudámos de roupa, aproveitámos para descansar um pouco no jardim envolvente aos “nossos” aposentos. Estava também uma senhora de mais idade com a Mariana, que presumi ser sua avó. Puseram-nos muito à vontade, só esse pequeno, mas muito importante, gesto serviu para afastar grande parte do cansaço da jornada! Mas o melhor veio depois! Mais tarde chegou a Fernanda, após mais um dia na distribuição de correio, mais tarde, já ao jantar, disse-nos que também exercia um cargo na Junta de Freguesia de Vitorino de Piães, apesar de reconhecer não ter grande apetência para esse tipo de cargos. Logo se foi apresentando, perguntando se estava tudo bem connosco, se estávamos a ser bem tratados e se precisávamos de alguma coisa. Ofereceu-nos cerveja fresca para começar, mais tarde e enquanto travávamos amena cavaqueira na mesa do jardim, presenteou-nos com aquilo que achei ser um verdadeiro manjar dos Deuses, tendo a conta a hora do dia e a longa jornada que tínhamos realizado: almôndegas de bacalhau acabadas de fritar, pão, azeitonas, pistachos, tremoços e vinho verde tinto! Que mais se pode pedir a esta gente simpática e que provou saber receber! Falámos de nós, falámos do Caminho! A Fernanda disse ser a primeira vez que recebia peregrinos do Alentejo (aliás já me tinha dito isso ao telefone dias antes…) e como tal fazia muita questão de nos ter em sua casa! Nós tentámos retribuir o melhor que pudemos! Mais para o final da tarde fomos dar uma volta pelas imediações até ao bar mais perto, levámos uma grade vazia de superbock, havia que repor o stock em casa da Fernanda! Ao jantar fomos confrontados com alguns manjares do Minho: papas de sarrabulho, rojões com salada de alface, feijão com arroz e couve, omeleta para o Alexandre, café, digestivos da região (de meter respeito…) e vinho do Porto. Já perto do final do jantar conhecemos o Jacinto que chegou mais tarde e, surpresa das surpresas, afinal já o conhecíamos…, tratava-se do simpático senhor que nos tinha abordado em Balugães quando descansávamos junto à Fonte! Apesar destas pessoas fantásticas não cobrarem nada pela sua hospitalidade, entre nós chegámos a consenso quanto ao donativo a deixar, porém ficámos com a convicção de que não há valor que pague a forma simpática, fantástica e abnegada com que fomos recebidos por este casal e pela sua filha, bem-haja Fernanda, Jacinto e Mariana por nos terem ajudado a “trilhar” o Caminho de Santiago, muito obrigado por tudo! Daqui vos digo que foi o melhor acolhimento e hospitalidade de todos os Caminhos de Santiago que até ao dia de hoje já palmilhámos! Após a janta ainda fomos andar (como se ainda não tivéssemos andado que chegasse.lol!) mais para ajudar à digestão de tão intenso repasto! Fomos até ao café ver um pouco de televisão e já com o serão bem avançado regressámos aos nossos aposentos para nos deleitarmos com uma boa noite de sono. Ainda ouvi um pouco de música no telemóvel antes de o sono começar a rondar.

Fotos: António Delfino

Diário do Caminho Português: 2º Dia, 10 de Abril, Vilar do Pinheiro/S. Pedro de Rates (20,2 km)





Dado que no sábado de tarde tínhamos já realizado grande parte da etapa Porto/S. Pedro de Rates, no domingo (10 de Abril) restavam-nos 20,2 km para palmilhar até S. Pedro de Rates, o que nos permitiu dormir e por conseguinte descansar um pouco mais, pelo que iniciámos a etapa um pouco mais tarde do que era nosso costume, pelas 07h50 da manhã. A residencial Santa Marinha distava cerca de 700 metros das setas amarelas, trecho que serviu para um ligeiro aquecimento dos músculos. Como nenhum de nós quis fazer sanduíches com as sobras das francesinhas, até porque tivemos um pouco de receio que com a quantidade de molho que tinham, se pudessem deteriorar durante o dia, foi a cadela da proprietária da residencial que teve rancho melhorado, há cães com sorte! Esta etapa começou, a pouco e pouco, a deixar a cintura urbana do Porto e da Maia e gradualmente a entrar em zonas mais rurais, surgiram os primeiros caminhos de terra batida, paisagens muita à semelhança das que já tínhamos visto na Galiza, ou não fosse o Minho o prolongamento desta. Em Vilarinho, ao efectuarmos a primeira paragem da jornada, tivemos uma surpresa bastante agradável que veio provar, uma vez mais, como o mundo é pequeno, cruzaram-se connosco os bicigrinos de Gondomar, o Manuel Correia e o Daniel, “velhos conhecidos” do Caminho Francês, andavam a treinar para o Caminho Primitivo que estavam a contar realizar no inicio do mês de Maio. Como souberam através do nosso blogue que andaríamos por estas paragens, quiseram dar-nos uma força! Acompanharam-nos até à ponte medieval sobre o rio Ave, confraternizámos um pouco, revisitámos alguns momentos do Caminho Francês, é sito a magia do Caminho! Após uma foto de grupo em cima da ponte, eles seguiram o seu Caminho e nós seguimos o nosso! Às 11h00 efectuámos nova paragem, desta feita, um pouco mais prolongada para repor energias com uma “sandocha” de bom presunto e um copo de verde branco fresco! Às 13h15 chegávamos ao albergue de S. Pedro de Rates, já depois de na entrada desta localidade termos tirado algumas fotos junto a um painel que sinalizava o Caminho Central e também o Caminho da Costa. Acabámos por nos registar no albergue por mão própria, uma vez que a hospitaleira nunca apareceu, situação algo anómala que registamos com alguma estranheza! O carimbo foi o do restaurante Ritual onde almoçámos feijoada transmontana, nada melhor para repor calorias! De tarde descansámos um pouco no albergue e mais tarde tomámos banho. Ainda durante a tarde e na companhia do Leonel, visitámos a Igreja de Rates, um belíssimo exemplar da arquitectura românica. Com os restantes companheiros tirámos também algumas fotos junto à estátua de S. Pedro de Rates. Já mais tarde enquanto estávamos num café local aconteceu a 2ª surpresa do dia, apareceu o Sr. José Brás, um peregrino com travei amizade no facebook, estava ali perto e passou a cumprimentar o pessoal. Em Agosto irá fazer o Caminho Francês e temos trocado algumas informações, nomeadamente sobre o perfil das etapas e sobre os albergues. A magia do Caminho mais uma vez presente e, já agora, a magia das novas tecnologias também! Jantámos peixe grelhado no Ritual, onde comprámos também o pequeno-almoço do dia seguinte. Fomos para a cama cedo, pois a etapa do dia seguinte iria ser bem mais exigente, pelo que ganhar energias era premente.

Fotos: António Delfino, Leonel Gomes e António Pimpão

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Diário do Caminho Português: 1º Dia, 9 de Abril, Porto/Vilar do Pinheiro (17,5 km)




Partimos de Nisa bem cedo, às 07h00 da manhã, o Zé Carlos Monteiro teve a gentileza de passar, com a viatura, pela casa de cada um, fazendo aquilo que na verdade se chama de recolha ao domicilio. Para que o Zé Carlos não fizesse a viagem de regresso a Nisa em solitário, acompanhou-nos também o amigo João José Temudo, companheiro de outras jornadas pedestrianistas. Pelas 09h00 efectuámos uma breve paragem na localidade de Pastor para tomar o pequeno-almoço. Às 10h30 chegávamos ao Porto, com passagem pelo estádio do Dragão para apanhar o Quim (irmão do Rosalino que reside no Porto), que nos iria fazer companhia ao almoço e jantar nesta nossa primeira jornada. Logo de seguida seguimos viagem até ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, cirurgicamente conduzidos pelo amigo Quim, de forma a fugirmos às portagens. Estacionámos nas imediações do aeroporto e pouco depois o Alexandre juntava-se a nós. A Rosangela tinha embarcado às 10h15 rumo a S. Paulo. O grupo estava finalmente junto. Por isso nada como comemorar a rigor, comemos empadas e brindámos com vinho, oferta do amigo João José. O Alexandre, claro está, apenas brindou com o bom do vinho tinto, as suas opções vegetarianas assim o impuseram. Soubemos então pelo Alexandre, que o seu amigo de S. Paulo afinal não viria. Após um bonito passeio de carro pela marginal, com passagem pelo Porto de Leixões, parámos para almoçar na Foz na “Tia Aninhas”, tripas à moda do Porto (pois o que haveria de ser…), menos o João José que optou pelos rojões e o Alexandre que se ficou pelo arroz de marisco. Após o repasto fomos até à Sé Catedral, carimbámos as credenciais (primeiro nos serviços de turismo da cidade e depois pelas 14h30 na Sé, hora em que esta reabriu ao público). Já antes, pouco depois das 14h, o companheiro Daniel Oliveira dos “Restauradores da Granja”, quis estar presente para nos dar uma força no arranque, uma vez mais, bem-haja pela força, companheiro! Às 14h38 e após uma breve visita pelo interior da Sé Catedral e depois de tiradas as primeiras fotos da praxe, dávamos os primeiros passos no Caminho Central Português desde a cidade do Porto. Quase 1 ano volvido desde o Caminho Francês, estávamos de volta à Rota Jacobeia! Foi uma sensação única, um pouco difícil de descrever, qual dejá vu! Até Vilar do Pinheiro foi um percurso 100% urbano e com muito trânsito, facto para o qual já estávamos devidamente alertados. Após passagem pela zona da Maia, mais precisamente em Araújo, efectuámos uma primeira paragem para um fino e para reabastecer as garrafas de água. Um pouco antes de chegar ao destino desse dia, recebi um telefonema do companheiro António Moroso Fernandes de Castelo Branco (que em Junho vai estar a fazer o Caminho desde Chaves). Telefonou a dar-nos uma força! Bem-haja também, caro amigo e Bom Caminho também para si! Já à entrada de Vilar do Pinheiro efectuámos nova paragem para refrescar os ânimos e a sede também! Chegámos à Residencial Santa Marinha às 18h30, após o check-in e o merecido banho quente, fomos até a um bar nas imediações para amena cavaqueira entre alguns finos, azeitonas, batatas fritas e amendoins. Por sugestão do irmão do Rosalino fomos jantar ao restaurante Ricardo 3, perto da zona industrial da Maia. Fomos para as francesinhas, é claro, outra especialidade do Porto. Como éramos 7, o Quim teve que nos transportar por 2 vezes, mas a viagem também era muito curta. Pode dizer-se que nos foram servidas umas “super francesinhas”, pois na verdade 1 daria para 2 pessoas, de tal maneira que mandámos embalar o excedente para a merenda do dia seguinte. O Alexandre também comeu francesinha, mas sem carne, apenas com queijo, ovo e muito molho picante como era seu apanágio. Cerca das 21h00 o Alexandre recebeu um telefonema da Rosangela, já estava no aeroporto de S. Paulo, tinha chegado bem! O Quim levou-nos de regresso à Residencial Santa Marinha após o intenso repasto de francesinhas. O resto do serão foi passado nos quartos a ver TV, ouvir música e antecipar um pouco a etapa seguinte.

Fotos: António Delfino

terça-feira, 26 de abril de 2011

Caminho Português: o rescaldo e o diário de viagem!


Volvida mais uma aventura intensamente vivida, durante a travessia do Caminho Português em direcção a "Campus Stellae", é chegada a hora de por aqui ir relatando os momentos principais desta odisseia, com a certeza porém de que nas páginas de um diário não cabem todas as emoções vividas, grande parte delas ficarão para sempre gravadas nos nossos corações e nos nossos pensamentos! Não quero, no entanto, iniciar o diário do Caminho Português, não sem antes exaltar os AMIGOS, os que já eram e os que se fizeram durante a peregrinação! Para o Alexandre e para a Rosangela continuam a faltar-me palavras para lhes dizer o quão importantes eles se tornaram para nós, importância que saiu reforçada inclusive para as nossas famílias aquando da sua visita a Nisa. Para o Alexandre, muito em particular, o meu mais sincero agradecimento pelo privilégio que me concedeu em ser meu AMIGO, pela determinação e pelo seu empenho em engrandecer o nosso Caminho Português! Aos meus companheiros de Caminho António, Leonel, Pimpão e Rosalino, aquela palavra especial de apreço! Ao José Carlos Monteiro e ao João José Temudo pelo apoio na hora de inicio de todas as emoções! Ao Paulo Vilela (Presidente da Direcção do Sport Nisa e Benfica), pela cedência da viatura que nos transportou até ao Porto! Ao Daniel Oliveira, companheiro de outras "caminhadas" que quis estar presente junto à Sé Catedral do Porto, dando-nos uma força na hora do arranque! Ao Quim (irmão do Rosalino) que connosco confraternizou e partilhou o almoço e jantar do 1º dia!Aos companheiros bicigrinos do Caminho Francês Manuel Correia e Daniel, que nos presentearam com a sua visita em Vilarinho e nos acompanharam até à ponte medieval sobre o rio Ave! À Fernanda, ao Jacinto e à sua filha Mariana pela hospitalidade com que nos receberam em sua casa no lugar do Corgo (Vitorino dos Piães), o melhor acolhimento de todos os Caminhos que já realizámos! A todos os Amigos que fizemos no Caminho Português, muito em especial à Mamiko, à Marina, à Jenny, ao Mathias e ao Fernando, com quem privámos mais amiúde! A todos os Amigos do Caminho Francês que a todo momento recordámos, mas muito em especial à Amiga peregrina Maria Zélia que "connosco" "caminhou" nesta travessia e a quem renovo os votos sinceros de rápidas melhoras! A toda a minha família, mas muito em particular à minha mulher e filhas pelo apoio incondicional que sempre me deram na realização destas "andanças"! Nos momentos que antecedem a transcrição do diário do Caminho Português desde a cidade do Porto, quero desejar-vos, a todos, Bom Caminho na travessia das vossas vidas!

Foto: Sé Catedral do Porto
Autoria: António Delfino