sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Caminho Português da Costa: 03-10 - A Ramallosa/O Freixo



Partimos pouco depois das 08h00 da manhã e 1h15 depois parámos pelo Caminho, logo a seguir a Nigrán, para uma pausa higiénica e para tomar o pequeno-almoço, leite e bolos que trazíamos nas mochilas! Às 10h00 da manhã chegámos ao ponto onde teríamos que seguir umas setas verdes para o Refugio de O Freixo (pouco mais de 5 km e 10 km que quisesse continuar em direcção a Vigo). Por várias razões e mais a que se prendia com o nosso encontro do dia seguinte em Redondela com o Carrasco e com a Ivone, decidimos ir até ao Freixo e no dia seguinte continuar para Vigo e Redondela. Às 11h30 e com 18 km palmilhados, chegávamos ao Refugio que estava fechado! Liguei para um dos números de contacto e atendeu-me o Luís Freixo que me reconheceu das nossas conversas do Facebook. Andava a caminhar por fora, não estava no Freixo, mas pediu a um amigo que nos iria abrir o albergue! Ainda lhe disse se não seria melhor continuarmos para Vigo, mas ele tratou logo de me dizer que não o fizéssemos, o alojamento em Vigo era muito caro e ficando no Refugio tínhamos autocarros de hora a hora para Vigo, uma vez que para comer não havia nada no Freixo! E assim fizemos! Tomámos banho, mudámos de roupa, lavámos e pusemos a secar e pouco depois da 1 hora da tarde fomos até à paragem que ficava mesmo em frente à Biblioteca do Freixo (onde se situava também o Refugio). Descemos de autocarro até Vigo, demos uma volta pelo centro à procura de um restaurante para almoçar e escolhemos a esplanada de um dos muitos que por ali havia. Com as cervejas vieram logo umas tapas e depois um bacalhau à galega (menu do dia). A alergia estava a piorar mesmo com os comprimidos e a pomada, o que me estava a começar a dar alguma inquietação e preocupação, estava na duvida se não seria psoríase (há uns anos tinha tido um episódio passageiro que tinha curado com termas), fosse o que fosse tinha escolhido um timing fantástico, não havia duvidas! Transmiti a minha preocupação ao António Ramos e acordámos que, se na manhã seguinte não houvesse sinal de melhoras, iria de novo ao médico em Vigo, num hospital que tivesse banco de urgências com médico dermatologista, sempre haveria mais recursos do que em Redondela! Após o repasto fomos a um supermercado comprar comida para o jantar e para o pequeno-almoço. Pouco depois das 16h00 regressámos de autocarro ao Freixo. Entretanto já abrira o bar da Biblioteca, aproveitámos para beber umas "canhas" com umas tapas. Regista-mo-nos e pagámos a estadia (5 euros), pedimos umas colheres emprestadas para a janta e subimos ao Refugio. Jantámos jardineira e bolinhas de carne (enlatados), sumo, pão e fruta. Deitei-me a pensar que no dia seguinte já teríamos a companhia dos nossos amigos! A inquietação acalmou! Ânimo!

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