Choveu intensamente durante toda a noite, de tal forma que água impelida pelo vento forte embatia com violência contra as vidraças do albergue! Antevia-se mais um dia de mau tempo, mas já eram tantos e estávamos de tal forma habituados que já nem notávamos! Queria deixar uma nota muito positiva para o albergue municipal de Negreira, com boas condições e com um pormenor que o António Delfino iria adorar: só tinha camas de baixo, não tinha beliches! Recomeçámos o Caminho de Fisterra às 07h20 da manhã, acho que o foi o dia que começámos mais cedo, até porque a etapa de Negreira a Olveiroa seriam qualquer coisa como 33,2 km! Como já receávamos a chuva apareceu algumas vezes, mas com pausas. Só já pediamos que na etapa de Fisterra pudessemos ver o sol para cumprirmos os rituais finais do Caninho! Parámos para comer e descansar um pouco num bar junto à estrada a seguir à povoação de Maroñas! Já aqui tinha parado em 2010 e 2011, achei piada a este bar porque está afixado um aviso a proibir os peregrinos de se descalçarem lá dentro e percebe-se porquê! Eh!Eh!Eh! Retomámos a travessia às 11h55.
Depois da povoação de Lago reencontrámos uma peregrina com quem já se tinhamos cruzado mais atrás e que havia saido do albergue de Vilaserio! Acabámos por meter conversa com ela, chamava-se Maria Angel, Angie para os amigos, até porque era mais fácil de pronunciar, como nos confidenciou! Era de Madrid! Em Novembro de 2011 na companhia de uma amiga, tinha feito o Caminho desde Astorga a Santiago em 11 dias e ficou com "ganas" de fazer o Caminho de Múxia-Fisterra, pelo que agora teve oportunidade de o realizar! Em amena cavaqueira mal demos por chegar a Olveiroa! A Angie, como tinha menos 11 km que nós, decidiu descansar e comer qualquer coisa em Olveiroa e continuar até Dumbria, ou seja, mais 9 km! Indicámos-lhe 1 bar e 1 restaurante onde ela poderia comer, demos-lhe o endereço do nosso blogue e despedimo-nos da simpática "madrileña"! Por volta das 14h00 instalámo-nos calmamente no albergue municipal, tomámos banho, descansámos um pouco e o Pimpão aproveitou para lavar roupa! Eu tinha lavado na véspera em Negreira, aliás, foi a primeira vez que lavei roupa mão, o mau tempo não consentira que o fizessemos mais vezes! Como a hospitaleira só viria registar o pessoal entre as 18h30 e as 19h00, tivemos toda a tarde livre, que aproveitámos para comer uns calamares e beber umas canhas no bar "O Peregrino" (já nosso "velho" conhecido de 2010, em 2011 estava "cerrado"). Comprámos leite e bolos no bar do novo albergue (privado) que já funcionava em Olveiroa e bem falta fazia, pois, o municipal enchia com muita facilidade!
Jantámos por volta das 20h00 no bar "O Peregrino", enquanto esperávamos pela comida recebemos um telefonema dos nossos companheiros, estavam a ter uma viagem muito atribulada de regresso a casa! O autocarro chegou muito tarde ao Porto e tinha sido uma correria até à Campanhã, nem tempo para comer tiveram e para acabarem em beleza surgiu um problema na linha em Belver e o Marco (o filho do Castro) teve que os ir buscar de carro! Mais tarde soubemos que chegaram a Nisa por volta das 9 da noite! Após o jantar visitámos a cozinha do albergue, onde jantavam alguns peregrinos, reconhecemos o irlândes! Ardia um apetecivel lume na lareira da cozinha! Também estavam no albergue um peregrino francês e um holandes que conheceramos em Negreira! Continuava a chover e fazia frio! Próximo das 22h00 chegou ao albergue uma peregrina que nos pareceu ser inglesa que, imaginem, tinha juntado 2 etapas em 1, ou seja, vinha de Santiago! Nunca lhe perguntámos porque tinha feito uma loucura destas, porque é mesmo uma loucura, a não ser que tenha havido uma razão muito forte, que nunca chegámos a saber qual tinha sido! Conclusão, estava de rastos, a hospitaleira ía para lhe instalar um colchão no chão, porque a senhora não estava em condições físicas para subir a beliches de 1º andar (os únicos livres aquela hora...), mas o Pimpão fez a boa acção do dia e cedeu a sua cama à dita peregrina que lhe agradeceu encarecidamente, gesto que deixou também satisfeita a hospitaleira! Adormeci por volta das 11 da noite ao som da música do telemóvel, esperançado que S. Pedro desse uma trégua no dia seguinte!
Depois da povoação de Lago reencontrámos uma peregrina com quem já se tinhamos cruzado mais atrás e que havia saido do albergue de Vilaserio! Acabámos por meter conversa com ela, chamava-se Maria Angel, Angie para os amigos, até porque era mais fácil de pronunciar, como nos confidenciou! Era de Madrid! Em Novembro de 2011 na companhia de uma amiga, tinha feito o Caminho desde Astorga a Santiago em 11 dias e ficou com "ganas" de fazer o Caminho de Múxia-Fisterra, pelo que agora teve oportunidade de o realizar! Em amena cavaqueira mal demos por chegar a Olveiroa! A Angie, como tinha menos 11 km que nós, decidiu descansar e comer qualquer coisa em Olveiroa e continuar até Dumbria, ou seja, mais 9 km! Indicámos-lhe 1 bar e 1 restaurante onde ela poderia comer, demos-lhe o endereço do nosso blogue e despedimo-nos da simpática "madrileña"! Por volta das 14h00 instalámo-nos calmamente no albergue municipal, tomámos banho, descansámos um pouco e o Pimpão aproveitou para lavar roupa! Eu tinha lavado na véspera em Negreira, aliás, foi a primeira vez que lavei roupa mão, o mau tempo não consentira que o fizessemos mais vezes! Como a hospitaleira só viria registar o pessoal entre as 18h30 e as 19h00, tivemos toda a tarde livre, que aproveitámos para comer uns calamares e beber umas canhas no bar "O Peregrino" (já nosso "velho" conhecido de 2010, em 2011 estava "cerrado"). Comprámos leite e bolos no bar do novo albergue (privado) que já funcionava em Olveiroa e bem falta fazia, pois, o municipal enchia com muita facilidade!
Jantámos por volta das 20h00 no bar "O Peregrino", enquanto esperávamos pela comida recebemos um telefonema dos nossos companheiros, estavam a ter uma viagem muito atribulada de regresso a casa! O autocarro chegou muito tarde ao Porto e tinha sido uma correria até à Campanhã, nem tempo para comer tiveram e para acabarem em beleza surgiu um problema na linha em Belver e o Marco (o filho do Castro) teve que os ir buscar de carro! Mais tarde soubemos que chegaram a Nisa por volta das 9 da noite! Após o jantar visitámos a cozinha do albergue, onde jantavam alguns peregrinos, reconhecemos o irlândes! Ardia um apetecivel lume na lareira da cozinha! Também estavam no albergue um peregrino francês e um holandes que conheceramos em Negreira! Continuava a chover e fazia frio! Próximo das 22h00 chegou ao albergue uma peregrina que nos pareceu ser inglesa que, imaginem, tinha juntado 2 etapas em 1, ou seja, vinha de Santiago! Nunca lhe perguntámos porque tinha feito uma loucura destas, porque é mesmo uma loucura, a não ser que tenha havido uma razão muito forte, que nunca chegámos a saber qual tinha sido! Conclusão, estava de rastos, a hospitaleira ía para lhe instalar um colchão no chão, porque a senhora não estava em condições físicas para subir a beliches de 1º andar (os únicos livres aquela hora...), mas o Pimpão fez a boa acção do dia e cedeu a sua cama à dita peregrina que lhe agradeceu encarecidamente, gesto que deixou também satisfeita a hospitaleira! Adormeci por volta das 11 da noite ao som da música do telemóvel, esperançado que S. Pedro desse uma trégua no dia seguinte!
Fotos (autoria): António Pimpão
Sem comentários:
Enviar um comentário