28º Dia, 16 de Maio, Negreira – Olveiroa
Saímos às 06h30 da manhã pelas razões que já ontem referi. Mesmo assim de nada nos serviu, pelo menos para mim e para o Delfino, pois quando chegámos a Olveiroa às 14h40 e com mais 33,1 km percorridos, o albergue já estava completo! Os restantes companheiros como chegaram mais cedo ainda tiveram cabidela! Mas como muito bem diz o ditado popular “há males que vêm por bem!” e de facto acabámos por ficar muito melhor do que no albergue, senão vejamos: ficámos em casa do proprietário do bar “O Peregrino”, a 1 km de Olveiroa, num quarto com 2 camas, casa de banho com um duche super-moderno e com direito ainda a “motorista privado”, isto tudo por apenas 15 euros cada um, agora digam lá se não valeu a pena! Volto um pouco atrás só para referir que o percurso de hoje foi muito pouco interessante, faço votos para que junto à costa seja melhor! Passámos a tarde no bar “O Peregrino” a beber umas canhas e a comer tapas, aproveitei também para telefonar para casa a dar noticias. Voltámos a ter a companhia durante a tarde e ao jantar também do companheiro Pepe, um espanhol de Valladolid, com quem já nos havíamos cruzado a poucos dias de Santiago. O Pimpão em Negreira teve a felicidade de achar os óculos rayban do Pepe, quando este já quase tinha perdido a esperança de os voltar a encontrar! Ficou aliviado e radiante, é claro! Agradeceu bastante ao Pimpão, pagou umas canhas ao pessoal e jantou connosco também como sinal de reconhecimento! Uma vez mais desfrutámos do menu do peregrino por 8,5 euros e posso dizer que ficámos com os estômagos muito bem aconchegados! Depois da janta o Pimpão e companhia foram até ao albergue e eu e o Delfino lá fomos de boleia com o nosso “motorista privado” (o dono do bar), até aos nossos aposentos na periferia de Olveiroa. No dia seguinte chegaríamos ao fim da terra!
Texto: Sérgio Cebola
Fotos: 1 a 4, 6 e 10 a 11 (A.Delfino), 5, 7 e 8 (A. Pimpão), 9 (R. Castro)
1 – Durante a travessia de mais uma linha de água, depois de Negreira
2 – Paisagens verdejantes: uma constante em toda a Galiza!
3 – Um espigueiro: muito comuns na Galiza e também e no Minho
4 – O Delfino parece estar a rir-se da sua companhia, porque será?
5 – Ponte Olveiroa sobre o rio Xallas
6 – A chegada a Olveiroa
7– Canal de aproveitamento de água (vimos muitos durante o Caminho)
8– Olveiroa
9– O albergue
10 – O jantar no bar “O Peregrino” com o Pepe
11 – O Alexandre e o Pepe!
Querido Sergião e Companheiros.
ResponderEliminarParabéns pela gloriosa descrição do por do sol em Finisterre. Se palavras não podem transmitir o verdadeiro sentimento, certamente chegaste bem perto.
Com relação à foto impublicável, já segue para vocês o cd via correios.
Beijos a todos!!!
Alex